Vazamentos de dados pessoais na deepweb atingem cerca de 50 milhões de usuários

O Brasil é o segundo entre os países mais afetados, no ranking liderado pelos Estados Unidos, com 1,2 milhão de usuários expostos

Cerca de 50 milhões de usuários no mundo, entre eles 20 mil autoridades governamentais, tiveram seus dados roubados por hackers, em diversos países, inclusive no Brasil. A avaliação é da Psafe, empresa de segurança e performance mobile, que analisou dados vazados na deepweb (o chamado submundo da internet).

De acordo com a empresa, o Brasil está situado na segunda posição entre os 20 países mais afetados pelos vazamentos. Nos Estados Unidos, o primeiro do ranking, foram 1,2 milhão de pessoas que tiveram dados invadidos, inclusive funcionários da Nasa. Os cibercriminosos expuseram informações não autorizadas como nome, endereço completo, e-mail e profissão.

A deepweb é o espaço da internet onde os hackers divulgam dados sem que seja possível identificá-los. A PSafe alerta que ainda há muito a ser feito para conscientizar as pessoas sobre segurança no mundo digital. Segundo a empresa, redobrar a proteção é fundamental para evitar transtornos e riscos como esse, que podem trazer consequências e perdas imediatas e a longo prazo.

Nesse cenário, a PSafe indica algumas medidas para os usuários manterem seus dados seguros na internet: usar senhar fortes, com mais de dez caracteres, incluindo letras minúsculas e maiúsculas, números e caracteres especiais, que não se repitam em diferentes contas e seja regularmente atualizadas; ter um antivírus certificado no smartphone e no computador; cuidado ao usar computadores públicos e redes Wi-Fi aberta (as senhas da rede também devem ser fortes); atenção ao se conectar a redes fechadas de empresas – ao abrir e-mails pessoais, baixar arquivos e conectar aparelhos externos a redes corporativas, o usuário, sem querer, pode levar vírus com ele e, consequentemente, impactar outros usuários conectados. Por isso, é muito importante que o antivírus esteja instalado corretamente e ativo.

Fonte: ComputerWorld