Três passos para ficar bem na nuvem no dia a dia

 

Pouco mais de três meses de pandemia e isolamento social tornaram o home office parte do dia a dia de muitas empresas e colaboradores. Esse regime de trabalho foi adotado para conter o contágio pelo novo coronavírus, fazendo com que empresas tivessem que se adaptar rapidamente.

Assim, elas correram para aperfeiçoar a tecnologia de que já dispunham para permitir que o trabalho fosse executado remotamente. Muitas empresas também migraram, ou estão mudando, para a computação em nuvem, ou reforçaram a presença nesse sistema, em busca de redução de custos e melhorias no gerenciamento dos negócios.

O principal motivo para essa mudança é a existência de uma série de tecnologias voltadas à redução de custos por meio da utilização da computação em nuvem. Elas possibilitam a otimização de recursos financeiros, de materiais e humanos. São soluções que podem ser consideradas indispensáveis num cenário de grave crise econômica.

O melhor aproveitamento desses recursos, no entanto, também exige preparo daqueles que os utilizam. E, embora o treinamento a distância já seja uma realidade de antes da pandemia, muitos só passaram a adotar essa prática por causa da covid-19. Assim, cada vez mais, ocupa o espaço e não fica nada a dever ao presencial.

O treinamento não presencial ganha ainda mais relevância quando se sabe que, pelo menos em algum grau, as empresas deverão se moldar ainda mais à prática do home office. Estudo realizado pelo professor do IBMEC-RJ André Miceli e publicado no site UOL indica que o trabalho remoto deverá crescer 30% depois do fim do confinamento e com a retomada das atividades. O acadêmico defende que a experiência atual vai provocar mudanças na cultura organizacional, e a adoção do home office é um caminho sem retorno.

O treinamento a distância é, pois, uma ferramenta disponível para melhorar o desempenho dos colaboradores, para tirar o máximo das tecnologias oferecidas. E, para contratar o melhor treinamento e obter a excelência nos resultados, há três passos importantes, a saber:

1. O quê?

Avalie corretamente qual é o treinamento mais indicado para as necessidades. Há três grandes temas que são subdivididos em vários treinamentos. São eles: infraestrutura em nuvem, big data e machine learning e desenvolvimento de aplicações. Além desses, também podem ser considerados cursos que abordam metodologias e melhores práticas com foco no lado humano de qualquer projeto que envolva mudanças no comportamento das pessoas.

2. Para quem?

Os treinamentos de infraestrutura em nuvem são destinados a profissionais de TI responsáveis por implementar, implantar, migrar e manter aplicativos na nuvem.

Os cursos do segundo grupo são voltados a profissionais de dados responsáveis por projetar, criar, analisar e otimizar soluções de big data e machine learning.

As aulas dos cursos agrupados no terceiro item são propostas para programadores de aplicativos e engenheiros de software que desenvolvem programas na nuvem.

3. Como?

Decidido qual ou quais treinamentos virtuais serão adotados, é hora de escolher o estilo que mais combina com a equipe. Uma das alternativas mais adotadas é o treinamento virtual orientado por um instrutor, que utiliza o mesmo currículo do presencial, assim como as mesmas demonstrações e atividades práticas.

Nesse tipo de treinamento, instrutor e alunos se conectam via webcam, desenvolvendo um senso de grupo como em uma sala de aula tradicional, mesmo que os participantes estejam em qualquer parte do planeta. Isso cria um ambiente propício para responder a perguntas e apoiar os alunos. Outra possibilidade são os cursos de vídeo com aulas individuais. Dessa maneira, o aluno acessa o material já pronto, sem a intermediação do instrutor, havendo ainda a possibilidade de orientação em determinados momentos do curso, ou de unir os dois métodos.